27/05/2009

De repente

Eis que numa bela manhã saindo de casa, a princesa lucíola - que ainda nao havia contado ao seu príncipe que estava sem emprego - ia em seu carro, sem rumo, ao som de um trovador chamado pedro mariano, pelas ruas da cidade - atropelou um anônimo na rua. Ela nao conseguiu evitar, estava sonhando acordada imaginando-se subindo ao palco com sua amiga lesbo piriguete para atacarem o ídolo. Não viu e passou por cima do mala do anônimo.
Ao descer do carro, a raiva que o pobre anônimo sentia, junto com a dor, evoluiram para uma reação. Tal qual João de Santo Cristo, deu cinco tiros na louca sonhadora. Foi exatamente em direção à cabeça da tresloucada moça, que antes de morrer ainda recitou:
*"De repente a gente saca
Que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho
Nós somos feitos do mesmo pó"

* nota do autor: música De Repente de pedro mariano

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